
Caminhar e caminhar
No terreno da história, no itinerário da vida
Explorar as presenças tecidas entre lágrimas de alegria e de dor
Que fertilizam as areias fulvas[1] da alma
Vertidas em rebento
Libertando e resgatando as flores do paraíso sagrado,
lar da essência preservada
Sem tempo e sem mapa
Somente e tão somente belo
Onde voltar-se para o destino
É penetrar no segredo da criação
No eterno do Mistério
Lá posso saciar-me sem limites
Abastecer meu interior
Rever caminhos e refazer-me
Porque não estou pronto
Aceitar-me modelado constantemente
Para nunca ser o mesmo
Pois o desejo no deserto é auxílio
Procura que não tem fim
Ir. Gleidson, sss
[1] Cor entre o roxo e o amarelo; amarelo-tostado; da cor do ouro; dourado.
Caro hermano, nunca li nada seu tao denso, profundo e convocativo... Ir ao deserto e lá encontrar a fonte para além do deserto (a humanidade depois do deserto). Quem quizer faça um link com o texto de Isaias 43 14, 21 (O novo exodo). é a primeira leitura de domingo proximo: "Abrirei um caminho no deserto, rios em lugar seco".
ResponderEliminarAbraço a voce meu caro irmao e a todos os membros de nossa Familia Sacramentina que posam ler este comentario.
Irmao, obrigado pelo comentário, pelo abraco e pelo acompanhamento de nosso blog. Sigamos juntos comunicando Deus, mesmo que por esta telinha do PC. Estamos aguardando um texto seu sobre algum tema relacionado com a páscoa. Beijao!!!
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