
Santa Matilde de Hackeborn, de família nobre, nasceu e morreu no século XIII, em Turíngia (Alemanha) e viveu quase toda a sua vida no convento de Helfta, na mesma congregação em que estava sua irmã mais velha, Gertrudes.
Naquela época - e graças a Gertrudes -, o mosteiro de Rodersdorf e o de Helfta se converteram, afirmou o Papa, em um importante "centro de mística e de cultura, escola de formação científica e teológica".
Matilde "pela humildade, fervor, amabilidade, limpeza e inocência de vida, familiaridade e intensidade na relação com Deus, com Nossa Senhora e com os santos. Estava dotada de elevadas qualidades naturais e espirituais".
Entre outras, tinha uma voz de extraordinária suavidade. Foi professora do coral do convento, além de mestra de noviças. Matilde era chamada com o apelido de "rouxinol de Deus". "A oração e a contemplação foram o adubo vital da sua existência: as revelações, seus ensinamentos, seu serviço ao próximo, seu caminho na fé e no amor têm aqui sua raiz e seu contexto", explicou o Papa.
"É impressionante a capacidade que esta santa tinha de viver a Liturgia em seus vários componentes, inclusive os mais simples, levando-a à vida monástica cotidiana", acrescentou o Pontífice. "Suas visões, seus ensinamentos, as circunstâncias da sua existência são descritas com expressões que evocam a linguagem litúrgica e bíblica", explicou.
A santa tinha, segundo destacou o Papa, um "profundo conhecimento da Sagrada Escritura, seja tomando símbolos, termos, paisagens, imagens ou personagens". De Matilde, Bento XVI convidou os fiéis a imitarem a importância que ela dava à Liturgia das Horas e à Santa Missa.
"A oração pessoal e litúrgica, especialmente a Liturgia das Horas e a Santa Missa, são a raiz da experiência espiritual de Santa Matilde de Hackeborn."
"Isso é também para nós um forte convite a intensificar nossa amizade com o Senhor, sobretudo através da oração cotidiana e da participação atenta, fiel e ativa da Santa Missa. A Liturgia é uma grande escola de espiritualidade", acrescentou.
Matilde sentia grande predileção pelo Evangelho, que o próprio Jesus, em uma visão, lhe recomendou ler, para compreender "seu imenso amor", que "em nenhum lugar se encontra expresso mais claramente que no Evangelho".
Fonte: ZENIT
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