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martes, 19 de abril de 2011

Colômbia não se esquecerá de João Paulo II

João Paulo II deixou uma marca indelével na Colômbia, que o país está recordando por ocasião da beatificação do Papa, data que coincide com os 25 anos da visita que Karol Wojtyla realizou a essa nação.


Entre os impulsores das comemorações deste simbólico aniversário, destaca-se o embaixador da Colômbia junto à Santa Sé, César Mauricio Velásquez, promotor do primeiro fórum convocado em Bogotá, em homenagem ao eminente beato, inaugurado pelo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, em 3 de março.


O objetivo desta iniciativa, segundo o representante colombiano no Vaticano, é promover a mensagem deixada pelo Papa polonês a todas as pessoas de boa vontade.


"No mês passado, eu visitei a maioria dos lugares onde ele esteve - explicou a ZENIT. Encontrei-me com prefeitos, governadores, bispos, reitores de universidades e colégios, para reavivar sua figura. O carinho pelo Papa é imenso. Em diferentes partes do país, serão inauguradas obras públicas, escolas, igrejas e parques em sua honra."


João Paulo II, homem de Deus


João Paulo II foi "um Papa que soube amar a todos - explica. Um amigo exigente e compreensivo. Um intelectual importante do século XX, estudioso e profundo. Um homem de Deus, que passava muitas horas em oração. Era um enamorado da vida".


"Viveu em grau heroico as virtudes humanas - continua recordando. Sincero, leal, trabalhador, responsável, piedoso, caridoso."


Em especial, o diplomata citou uma cena que o tocou profundamente nesse pontificado: "Em uma viagem ao Brasil, ele entrou numa casa pobre de São Paulo e as pessoas que estavam lá, algumas crianças, pediram-lhe ajuda material; ele, depois de orar, tirou o seu anel pontifício, a única coisa de valor que carregava, e o deixou nas mãos da mãe daquelas crianças".


O Papa dos recordes e da oração


"Realmente foi o Papa dos grandes recordes, mas fiquei impressionado por ele ter sido um dos papas que mais dedicou horas e horas à oração, diante do Sacrário. De lá, ele extraía todas as suas forças, bem como da Missa que celebrava todos os dias."


"Em Cali, por exemplo, ele foi visto à 1h da manhã na capela do Seminário, recolhido em oração, e ficou assim até às 2h da manhã, enquanto todos descansavam em meio a longos dias."


O embaixador concluiu: "Nós, que tivemos a sorte de conhecer João Paulo II, agora temos o feliz dever de dá-lo a conhecer em todos os ambientes. Foi um Papa que soube amar, um amigo exigente e compreensivo, um dos mais importantes intelectuais do século XX, um homem de Deus. Um visionário que usou novas formas de comunicação para transmitir a essência do Evangelho e da doutrina cristã. Ele permanecerá na história como o grande defensor da vida e da sua dignidade".


Fonte: ZENIT

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