Blog de comunicación del Escolasticado Latinoamericano Sacramentino




martes, 30 de marzo de 2010

RESULTADO DE LA ENCUESTA


Agradecemos a todos los participantes de nuestra encuesta sobre la práctica quaresmal.

La pregunta fue: ¿Cuál es la práctica cuaresmal más habitual entre su familia?
Qual é a prática quaresmal mais habitual entre sua família?


Presentamos ahora el resultado:

Fueron 24 participantes
18 respondieron que la práctica cuaresmal más habitual en su familia es la ORACIÓN
6 respondieron que es el AYUNO
6 respondieron que es la CARIDAD

Aguarden nuestra próxima encuesta y tengan una ¡feliz y SANTA SEMANA!

ESTACIÓN EYMARD - ESPECIAL DE SEMANA SANTA

ESTACIÓN EYMARD ESPECIAL DE SEMANA SANTA

sábado, 27 de marzo de 2010

VIA-SACRA, por Leonardo Boff (enviado pela irma Liduina)

1ª ESTAÇÃO: JESUS É CONDENADO À MORTE

NAQUELE TEMPO: CRISTO FOI CONDENADO
HOJE: JESUS CONTINUA A SER CONDENADO

O pecado do mundo, que matou o Filho de Deus, continua a matar os filhos e filhas de Deus. A paixão de Jesus se prolonga na paixão de nosso povo sofrido. Há por todas as partes sede de justiça, fome de equidade e ânsia de fraternidade. Procura-se criar as condições sociais, econômicas, políticas, pedagógicas e religiosas para concretizar a justiça ao maior número possível. Só assim a justiça deixa de ser mero desejo e começa a ser realidade concreta. Mas é também aqui que principiam os obstáculos.

2ª ESTAÇÃO: JESUS TOMA A CRUZ AOS OMBROS

NAQUELE TEMPO: JESUS CARREGOU SUA CRUZ
HOJE: JESUS CONTINUA A CARREGAR A CRUZ

Toda libertação e todo sofrimento verdadeiro no direito e na justiça reclamam um preço a ser pago. Essa cruz imposta aos já crucificados pela desumanização da vida é crime que não escapa ao juízo de Deus. Desde que, em Jesus Cristo, Deus mesmo foi crucificado na cruz, não há nenhuma cruz imposta injustamente que lhe seja indiferente. Ele é solidário com todos aqueles que pendem de uma cruz. A humilhação deles é também a sua. Não carregam a cruz sozinhos. Jesus a carrega com eles e neles. Mas essa cruz, por mais desagregadora que seja, é digna, porque é conseqüência de um compromisso digno, que é viver e lutar para que haja cada vez menos cruzes injustas para os outros.

3ª ESTAÇÃO: JESUS CAI PELA PRIMEIRA VEZ

NAQUELE TEMPO: JESUS CAIU PELA PRIMEIRA VEZ
HOJE: JESUS CONTINUA CAINDO

A história geralmente vem contada pelos que triunfaram. São eles que, para imortalizar seus feitos, guardam as memórias documentais, levantam monumentos e fazem cantar epopéias.
E a história dos vencidos e caídos, quem a contará? Eles são esquecidos. As ruínas e os sofrimentos deixados pelos arrivistas são recalcados, sua memória apagada e a culpa silenciada. Existe uma anti-historia dos caídos de cujo drama sangrento somente Deus conhece as verdadeiras dimensões. É o grupo de agricultores que se reuniu para defender o direito assegurado de suas terras e foi massacrado. São as tribos de índios que foram enxotadas de suas reservas e foram sendo dizimadas pela subnutrição e pelas doenças. São os operários de fábricas que, por reivindicarem salários mais justos, foram demitidos, perseguidos, e seus líderes, dados por desaparecidos.
Todos esses são caídos. É Jesus que, ao largo da via-sacra histórica, vai novamente caindo. Ele já ressuscitou e está na glória de seu Pai. Mas sua ressurreição não está completa, porque sua paixão na paixão de seus irmãos e irmãs ainda prossegue.

4ª ESTAÇÃO: JESUS SE ENCONTRA COM SUA AFLITA MÃE

NAQUELE TEMPO: JESUS SE ENCONTROU COM SUA MÃE
HOJE: CONTINUA O ENCONTRO DE JESUS COM MARIA

Maria continua se compadecendo de seus filhos e filhas, acompanha-os em seus sofrimentos, reconforta-os com seu olhar de compreensão, de apoio, de aprovação, como fez com seu filho Jesus. Na glória não fica indiferente ao drama dos seres humanos. Como em seu Magnificat, em que toma partido pelos humildes contra os orgulhosos, pelos pobres contra os prepotentes, continua a suscitar mulheres corajosas que se empenham na realização da justiça e na superação das discriminações impostas secularmente à mulher.

5ª ESTAÇÃO: SIMÃO CIRENEU AJUDA JESUS A LEVAR A CRUZ

NAQUELE TEMPO: SIMÃO CIRENEU AJUDOU JESUS
HOJE: SIMÃO CIRENEU CONTINUA A AJUDAR

Nunca faltarão neste mundo espíritos grandes e abnegados que, embora pertencendo a uma classe social mais beneficiada, se solidarizem com aqueles que estão por baixo, façam corpo com suas esperanças e sofram com suas penúrias. Haverá sempre Simões Cireneus, feitos pessoas, feitos classes inteiras, que se prestarão a carregar a cruz do Jesus que sofre e quase sucumbe nas vidas de milhões de trabalhadores e de oprimidos.

6ª ESTAÇÃO: VERÔNICA ENXUGA O ROSTO DE JESUS

NAQUELE TEMPO: VERÔNICA ENXUGOU O ROSTO DE JESUS
HOJE: VERÔNICA CONTINUA A ENXUGAR O ROSTO

Os homens piedosos sempre perguntaram: Onde encontramos Deus? As religiões demarcaram os principais lugares e situações privilegiadas na quais podemos encontrar Deus: na oração, na interiorização, na vida simples e ascética, no serviço desinteressado ao próximo. Os cristãos sabem que encontram Deus na Igreja, em seus sacramentos, nas palavras sagradas das Escrituras, no encontro fraterno e no amor ao próximo.
O manto de verônica nos recorda, pelos séculos afora, a face do Filho do Homem, feito Servo sofredor. Enxugando o rosto do irmão atormentado pela paixão dolorosa da vida, estamos enxugando o rosto de Jesus que continua a se apresentar dolorido à compaixão amorosa dos homens.

7ª ESTAÇÃO: JESUS CAI PELA SEGUNDA VEZ

NAQUELE TEMPO: JESUS CAIU PELA SEGUNDA VEZ
HOJE: JESUS CONTINUA CAINDO

Há tantos que foram de tal forma golpeados pela vida e sofreram tão clamorosas injustiças que não conseguem mais crer na esperança. Outros foram tão profundamente marcados pelas desgraças, especialmente aquelas provocadas pela maldade humana, que se tornaram céticos e incapazes de aceitar um sentido para a história global. Há os que entregaram os pontos, se cansaram de sublimar, desistiram de esperar e se renderam aos impulsos rudimentares da vida, do prazer e da autodestruição por algum vício. Há um exército de irrecuperáveis, considerados peso morto da história.
Jesus, que foi considerado “a escória da humanidade”(Is 53,3), faz corpo com todos esses. Neles ele continua caindo. É no chão que Jesus os encontra e é aí que quer salvá-los.

8ª ESTAÇÃO: JESUS EXORTA AS MULHERES DE JERUSALÉM
NAQUELE TEMPO: MULHERES CHORAVAM POR JESUS
HOJE: MULHERES CONTINUAM A CHORAR POR JESUS

Se não tivermos um espírito de discernimento, estamos condenados a repetir a mesma tragédia ao largo da história. Assim existem grupos, especialmente dos estratos opulentos da sociedade, que utilizam o símbolo da cruz e o fato da morte redentora de Cristo para justificar a necessidade do sofrimento e da morte e impedir que os oprimidos façam ouvir os clamores das injustiças e as lamúrias de sua humilhação. O apelo à morte redentora do Senhor quer ocultar a iniqüidade daqueles que, precisamente por suas práticas e interesses egoísticos, provocam a cruz e a morte nos outros.

9ª ESTAÇÃO: JESUS CAI PELA TERCEIRA VEZ

NAQUELE TEMPO: JESUS CAIU NOVAMENTE
HOJE: JESUS CAIRÁ SEMPRE

Há muitos que vivem distantes de Deus por seus pecados. Sofrem porque gostariam de estar na proximidade da graça e não conseguem. Caem e recaem. Um mecanismo pecaminoso os envolve e os atira continuamente à mesma iniqüidade. Converter-se-iam se lhes fossem dadas a força e as condições da liberdade. Estes não estão longe de Deus nem do reino. O reconhecimento humilde de sua situação de que os pode lançar nas mãos misericordiosas do Pai. Estão por terra, mas não se afogou a esperança.

10ª ESTAÇÃO: JESUS É DESPOJADO DE SUAS VESTES

NAQUELE TEMPO: JESUS FOI DESNUDADO
HOJE: JESUS CONTINUA A SER DESNUDADO
O ser humano pode, mesmo violado, conferir um sentido à sua desgraça. Não se deixa vencer e tomar pelo mal: vence o mal pelo bem; pode oferecer a vida como perdão aos inimigos e como sacrifício para Deus. O mártir de outrora podia dizer, face aos que lhe infligiam torturas: “Estas não são torturas, impostas por causa de Nosso Senhor Jesus Cristo, mas são unções”, pois “no caminho da libertação a morte é a mais sublime festa”. Nesses vilipendiados é vilipendiado Jesus Cristo, que está sofrendo com os homens até o final dos tempos.

11ª ESTAÇÃO: JESUS É PREGADO NA CRUZ

NAQUELE TEMPO: JESUS FOI CRUSCIFICADO
HOJE: JESUS CONTINUA SENDO PREGADO NA CRUZ

Não há estações suficientes nesta via dolorosa que possam retratar todas as formas pelas quais o Senhor continua sendo perseguido, aprisionado, condenado e novamente crucificado. Mais que sofrer, Jesus prossegue o seu oferecimento aos irmãos e a Deus, continua a perdoar e persiste em amar a todos até o fim.

12ª ESTAÇÃO: JESUS MORRE NA CRUZ

NAQUELE TEMPO: JESUS MORREU ABANDONADO NA CRUZ
HOJE: JESUS CONTINUA MORRENDO NA CRUZ

Quem se coloca no seguimento de Cristo se compromete a participar de sua vida e de seu destino. Como Jesus, entende a existência não como algo a se gozar egoisticamente, mas como serviço aos outros, especialmente aos mais necessitados. Esse serviço pode implicar o sacrifício pode implicar o sacrifício da própria vida, como expressão de amor e de liberdade.

13ª ESTAÇÃO: JESUS É DESCIDO DA CRUZ

NAQUELE TEMPO: MARIA CHOROU SEU FILHO
HOJE: MARIA CONTINUA CHORANDO SEUS FILHOS

Diante do corpo inerte do tombado e transpassado pelo empenho numa causa justa, o espírito experimenta que está remetido a um maior que impede o triunfo absurdo. Deve ter um sentido último, definitivo e assegurado para aquele que morreu pelos outros, que escolheu para si o mais difícil por amor da justiça dos pobres e preferiu a morte violenta em lugar da vida sem dignidade.


14ª ESTAÇÃO: JESUS É DEPOSITADO NO SANTO SEPÚLCRO

NAQUELE TEMPO: JESUS FOI SEPULTADO
HOJE: JESUS CONTINUA A SENDO SEPULTADO

Todos os que morrem sacrificados como Jesus, por amor a uma vida mais digna, herdam a plenitude da vida. São como o grão de trigo que, ao morrer, produz vida e, ao ser enterrado, rompe o chão e cresce. É por causa deles que a história continua com suas esperanças e o reino de Deus ganha credibilidade. A plenitude da vida implica a ressurreição.

15ª ESTAÇÃO: JESUS RESSUCITA PARA A VIDA PLENA

NAQUELE TEMPO: A RESSURREIÇÃO COMO TRIUNFO DA JUSTIÇA
HOJE: A RESSURREIÇÃO ESTÁ ACONTECENDO

A quem crê na ressurreição não é mais permitido viver triste. A vida dolorosa do Filho de Deus e de seus irmãos, pelos tormentos deste mundo, tem sentido um sentido certo. Somos destinados e chamados a viver plenamente, alegres na esperança, confiados no amor e reconciliados com o mundo, com os irmãos e com Deus. Já antegozamos a presença do reino, enquanto ansiosamente esperamos a ressurreição da carne e a vida eterna.

Amém

miércoles, 24 de marzo de 2010

Parar na vida
E ir ao deserto
Do coração


Onde posso descansar escutando a verdade do Criador
A cada batida do pulsar das veias
Irrompendo da força do Espírito Santificador

Ir ao deserto
Levantar vôo e elevar-me, esvaziar-me, abandonar-me
Perder-me, esquecer-me e descobrir-me em Deus
Reunir as energias, as forças da alma
Revestindo-me da Luz santa que incendeia e fortifica
Para vencer as lutas e as tentações
Onde as lamúrias, os conflitos, erros e fracassos
São digeridos e minguados
Onde se removem as máculas contíguas, ocultas do inconsciente
Fazendo revelar, pouco a pouco
O claro sorriso de quem aguarda a real promessa

Lá posso tocar os sentimentos
Ser livre, decidir, evitar, atravessar e atingir
Solidarizar, dar-me ao mundo
Porque o mundo vem a mim
Do tamanho do deserto
Do coração

Caminhar e caminhar
Neste lugar deserto
De céu e de chão, sem norte
Onde atravessar
Já é o chegar de cada segundo
De um mundo que não tem fim

Hno. Gleidson Forte, SSS


martes, 23 de marzo de 2010

30 anos do assassinato de Dom Oscar Romero em El Salvador

Esta Quarta-feira, 24 de Março, completa 30 anos sobre o dia em que D. Oscar Romero, Arcebispo de San Salvador, foi morto a tiro enquanto celebrava a Eucaristia na capela do hospital Divina Providência, na capital salvadorenha.

O Cardeal Roger Etchegaray, presidente emérito do Conselho Pontifício Justiça e Paz, no prefácio do livro “Oscar Romero: um Bispo entre a guerra-fria e a Revolução”, afirma que o Arcebispo salvadorenho “foi assassinado por denunciar a violência das partes envolvidas” na guerra civil que opôs o governo e a guerrilha.

“Foi morto numa sociedade que mergulhava confusamente na guerra civil, porque há muito se havia frustrado os anseios por justiça, e ambas as partes não viam outro caminho a tomar que não o das armas”, assinala.

D. Vincenzo Paglia, Bispo de Terni-Narni-Amelia (Itália), postulador da causa de beatificação, considera que “Dom Romero foi vítima da polarização política, que não deixava espaço para a sua caridade e pastoral”.

“Contrário à violência, tanto por parte do governo militar como da guerrilha, viveu, na condição de pastor, o drama do seu rebanho”, precisa.

A causa de beatificação de Oscar Arnulfo Romero, cujos restos mortais jazem na Catedral da capital salvadorenha, iniciou a sua fase diocesana em 1994, que foi concluída em 1996.

O processo foi então apresentado ao Vaticano, no mesmo ano, e em 1997 foi recebido por Roma o decreto por meio do qual a causa era oficialmente aceite como válida.

D. Oscar Arnulfo Romero nasceu em Ciudad Barrios, no dia 15 de Agosto de 1917. A 4 de Abril de 1942 foi ordenado sacerdote em Roma, sendo posteriormente pároco em diversas localidades de San Miguel. No dia 3 de Fevereiro de 1977 foi nomeado bispo da Arquidiocese de San Salvador.

Perante a violência que varria o seu país, começou a usar as homilias de Domingo para denunciar os massacres e defender os agricultores pobres e indefesos. Pelo seu apostolado em favor da Paz e dos direitos humanos foi nomeado para o Prêmio Nobel da Paz em 1979.

No dia 24 de Março de 1980, enquanto celebrava Missa na capela do Hospital da Divina Providência, na capital de El Salvador, D. Oscar Romero foi assassinado com um tiro no coração. Um dia antes de ser assassinado, dirigia-se aos soldados na homilia dominical: “Em nome de Deus, em nome do povo sofredor, peço-vos, imploro-vos, ordeno-vos em nome de Deus: parai a repressão”.

O 24 de Março é celebrado como Dia de oração e jejum pelos missionários mártires: bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos que perderam a vida no cumprimento da sua missão de evangelização e promoção humana.

Fonte: Zenit

viernes, 19 de marzo de 2010

São José e o tema da justiça - Por Ir. Gilton Holanda, SSS

Anualmente, no dia 19 de agosto, a Igreja celebra a festa litúrgica de um dos santos mais populares do calendário católico. São José, pai adotivo de Jesus, patrono dos trabalhadores e da igreja universal é modelo para muitas famílias e ícone da fé popular brasileira.

Interessante é que essa enorme devoção não data de período recente. Já nos primeiros tempos da era cristã, no Oriente, começava essa piedade ao homem que acolheu Maria como esposa mesmo não sendo o pai biológico do filho que ela estava gestando. No Egito, por exemplo, ao redor do século IV, se escreveu um célebre testemunho chamado A história de José, o carpinteiro resgatando elementos da vida desse personagem que combina paradoxalmente a popularidade devocional contrastada com a falta de abundantes testemunhos a seu respeito.

Porém, se nos voltarmos às informações oferecidas pelos relatos bíblicos do Primeiro Testamento, ainda que sejam parcos, elas não deixam de nos brindar dados valiosos sobre sua personalidade (Cf. Mt 1, 16.18-25; 2, 13-15.19-23; Lc 1, 27; 2, 4S; 2, 16; 4, 22). Nesse caso, a quantidade cede espaço para a qualidade. Dentre esses, nos parece capital o de Mt 1, 19 que confere a figura de José o adjetivo de .

Ao contrario do que vemos nos demais evangelistas, onde essa figura é aparentemente esquecida, Mateus concede uma virtude central a José. Ao chamar o pai putativo de Jesus como <> lhe é conferido uma dignidade que não foi dada a qualquer personagem bíblico. Justiça é a palavra chave do modo em que o evangelista em questão entende o discipulado cristão. Seguir a Jesus não é questão de confessar oralmente que se crê no homem-Deus de Nazaré, antes é adquirir uma postura justa diante a vida.

Assim, José não é somente o piedoso homem que recebe a Maria por esposa a fim de que ela não seja condenada pelos costumes e tradições de seu tempo. O carpinteiro, mais que tudo, condensa o ideal daqueles que decidem seguir o difícil caminho da fé por meio da obediência à vontade de Deus, que exige inocência e equidade.

Instrutivo é que o próprio termo justiça, do latim iustitia, porta um sentido de santidade, pureza, vontade divina (Cf. Schrader, Mommsen y Breal). No Direito Romano, a igual, justiça se referia a “arte e conhecimento das coisas divinas e humanas e a ciência do justo e do injusto” (Montoro, A. F.; Maria, S.).

São José foi justo porque soube equilibrar os valores que vem da fé com aqueles inerentes a vida. O absoluto não poderia ser a tradição com sua rigidez característica. Tampouco a concessão à permissividade que corrompe a dignidade da pessoa. Ele soube respeitar a dimensão corporal, psicológica, social e religiosa de uma mulher que, acima de qualquer projeto divino, estava inserida em um contexto determinado por uma ética legalista.

Nestes termos, José não somente interessa aos cristãos, antes de tudo ele é referencia para qualquer pessoa preocupada com uma ética natural ou fundamental. Fazer a vontade de Deus não é coisa estranha aos valores presentes nos bons humanismos. Se para o evangelista Mateus piedade caminha junto com justiça, coisa que o santo carpinteiro soube conciliar, para qualquer ser humano de boa vontade é permitido o direito de se inspirar nesse exemplo de respeito e amor pelo próximo. Assim que não foi por acaso que o Papa Benedito XV o declarou como patrono da justiça social.

Por tudo isso, resta-nos a tarefa de nos servir do testemunho dessa figura singular que plasmou sua vida segundo os critérios que vem de Deus e se inserem no bem viver humano. Certamente teríamos um mundo mais afinado aos princípios básicos que velam pela dignidade da pessoa humana. Feliz dia de São José!

Ir. Gilton Holanda, SSS

Padre Carlitos, SSS


jueves, 18 de marzo de 2010

Mis días en el Escolasticado “San Pedro Julián Eymard” - Por P. Carlitos, SSS


Deseo hacer llegar a Ustedes mi experiencia durante estos diez días en el Escolasticado

A modo de síntesis podría decir que han sido días de paz, de alegría comunitaria y de muchas esperanzas. Esperanza espiritual como también esperanza en el futuro de nuestra Congregación SSS en Latinoamérica.

La oportunidad de compartir con Ustedes la Eucaristía, la Oración ante el Santísimo, Acto Penitencial, reflexiones y el mismo compartir con la comunidad, ya sea en la mesa y otros momentos, me ha llenado de satisfacciones al ver que es posible la formación de nuestros Religiosos a nivel Internacional, a pesar de las distintas culturas.

Agradezco la apertura de cada uno de Uds., en recibir con alegría y entusiasmo a quienes los visitan, integrándolos en la Comunidad como si fueran parte de la familia, es un gesto muy Eucarístico, del cual tengo la certeza que allí comienza la alegría comunitaria que nos lleva a vivir la gracia del perdón.

He compartido también algunas salidas, como la subida a Monserrate y a la localidad de Guatavita y otros lugares de la ciudad de Bogotá, siempre acompañado de la amabilidad de algunos de Uds., que se han puesto a disposición como hermanos.

Sin lugar a dudas que voy a partir con la satisfacción de haber encontrado una comunidad de hermanos que lucha y busca el camino de vivir como verdaderos Religiosos SSS.

Solo me resta agradecer a Dios y a Ustedes estos días vividos y alentarlos a continuar por esta senda que el Señor les ha señalado para alegría y felicidad de quienes los rodean y con el testimonio de Religiosos logren que el Reino de Cristo se haga presente en este mundo.

¡Muchas gracias hermanos!
P. Carlitos, SSS

martes, 16 de marzo de 2010

PRIMERA COMUNIÓN DE SAN PEDRO JULIÁN EYMARD


16 de março de 1823


Aniversário da primeira comunhão de São Pedro Julião Eymard

Cumpleaños de la primera comunión de San Pedro Julián Eymard

domingo, 14 de marzo de 2010

Estación Eymard: AMIGO É CASA - Composição: Capiba / Hermínio Bello De Carvalho

Vamos comentar essa música? O que ela tem de eucarístico?
Amigo é feito casa que se faz aos poucos e com paciência pra durar pra sempre
Mas é preciso ter muito tijolo e terra preparar reboco, construir tramelas
Usar a sapiência de um João-de-barro que constrói com arte a sua residência
há que o alicerce seja muito resistente que às chuvas e aos ventos possa então a proteger
E há que fincar muito jequitibá e vigas de jatobá
e adubar o jardim e plantar muita flor toiceiras de resedás
não falte um caramanchão pros tempos idos lembrar
que os cabelos brancos vão surgindo que nem mato na roceira que mal dá pra capinar
e há que ver os pés de manacá cheínhos de sabiás
sabendo que os rouxinóis vão trazer arrebóis choro de imaginar!
pra festa da cumieira não faltem os violões!
muito milho ardendo na fogueira e quentão farto em gengibre aquecendo os corações
A casa é amizade construída aos poucos e que a gente quer com beira e tribeira
Com gelosia feita de matéria rara e altas platibandas, com portão bem largo
que é pra se entrar sorrindo nas horas incertas sem fazer alarde, sem causar transtorno
Amigo que é amigo quando quer estar presente
faz-se quase transparente sem deixar-se perceber
Amigo é pra ficar, se chegar, se achegar, se abraçar, se beijar, se louvar, bendizer
Amigo a gente acolhe, recolhe e agasalha e oferece lugar pra dormir e comer
Amigo que é amigo não puxa tapete oferece pra gente
o melhor que tem e o que nem tem
quando não tem, finge que tem, faz o que pode
e o seu coração reparte que nem pão.

Padre Cantalamessa: “a Eucaristia deve plasmar a vida do sacerdote”

Segunda pregação de Quaresma na presença do Papa e da Cúria Romana

O sacerdote, em seu ministério, deriva a própria força do sacrifício de Cristo, e por isso deve enraizar toda a sua vida na Eucaristia, ajudando também os fiéis a viverem-na plenamente.

Foi o que disse nesta sexta-feira o padre Raniero Cantalamessa, pregador da Casa Pontifícia, por ocasião da segunda pregação de Quaresma realizada na Capela Redemptoris Mater do Palácio Apostólico, na presença do Papa e da Cúria Romana.

O sacerdócio cristão, afirmou o frade capuchinho, “não pode ser explicado a não ser em dependência e como participação sacramental no sacerdócio de Cristo”: “A oferenda do sacerdote e de toda a Igreja, sem aquela de Jesus, não seria nem santa, nem agradável a Deus, porque somos criaturas pecadoras”. “Mas a oferenda de Jesus, sem aquela de seu corpo que é a Igreja, seria também incompleta e insuficiente”.

Jesus, quando disse “Tomai meu corpo”, ofereceu sua vida concreta – “oferecer o corpo significa oferecer o tempo, os recursos físicos, mentais, um sorriso, típico de um espírito que vive em um corpo; oferecer o sangue é oferecer a morte”. A Eucaristia é a semente da vida e da morte de Jesus.

Por isso, convidou a também oferecer, além da própria vida, também nossas mortificações: “as doenças, a passividade, tudo o que é negativo na vida”. “Todo o dia, não apenas o momento da celebração é uma eucaristia”.

Referindo-se à relação do trabalhador com seu trabalho, afirmou: “ensinemos o trabalhador cristão a oferecer, na Missa, seu corpo e seu sangue, isto é, seu tempo, seu suor, sua fadiga. Assim, o trabalho não será algo alienante e passará a ser santificante”.

Em um mundo onde o corpo é tratado como “um instrumento de prazer e desfrute”, “algo a ser vendido, espremido enquanto ainda é jovem e atraente, para depois ser descartado”, o sacerdote pode ensinar os jovens a não oferecerem o corpo como “artigo de consumo”: “ensinemos os jovens cristãos a dizerem, no momento da consagração: ‘Tomai e comei, este é meu corpo, que será entregue por vós’. O corpo, assim, passa a ser consagrado, torna-se algo sagrado”.

Fonte: ZENIT

jueves, 11 de marzo de 2010

AO DESERTO DO CORAÇÃO

Ir ao deserto
Caminhar e caminhar
No terreno da história, no itinerário da vida
Explorar as presenças tecidas entre lágrimas de alegria e de dor
Que fertilizam as areias fulvas
[1] da alma
Vertidas em rebento
Libertando e resgatando as flores do paraíso sagrado,
lar da essência preservada
Sem tempo e sem mapa
Somente e tão somente belo
Onde voltar-se para o destino
É penetrar no segredo da criação
No eterno do Mistério

Lá posso saciar-me sem limites
Abastecer meu interior
Rever caminhos e refazer-me
Porque não estou pronto
Aceitar-me modelado constantemente
Para nunca ser o mesmo
Pois o desejo no deserto é auxílio
Procura que não tem fim

Ir. Gleidson, sss


[1] Cor entre o roxo e o amarelo; amarelo-tostado; da cor do ouro; dourado.

miércoles, 10 de marzo de 2010

Reunión del Consejo de la CLAS





El Escolasticado se alegra con la presencia del Consejo de la CLAS que se reúne en nuestra comunidad en estos días. En la ocasión nuestro hermano John hizo una entrevista con algunos miembros del consejo.

P. Eugenio – Provincial de La Província de Santa Cruz, Brasil

Hno. John: Como é que você chega à comunidade do Escolasticado?
P. Eugenio: “Chego com uma boa expectativa para o trabalho da CLAS. Especificamente para tratar o assunto da casa do Escolasticado. Por outro lado, sinto-me contente por uma vez mais estar cumprindo minha tarefa na coordenação do conselho da CLAS”.

Hno. John: Para que você veio aqui?

P. Eugenio: “Vim para a reunião anual do conselho da CLAS, na qual avaliaremos os dois projetos que temos: o Noviciado e o Escolasticado Latino-Americano. Também com a consciência de qualificar mais a presença sacramentina nos países em que nos encontramos, e a grande oportunidade de conviver com os irmãos escolásticos, os quais apresentam sinais de alegria pelo processo”.

P. Andrés – Consejero General para Latinoamérica


Hno. John: ¿Con qué sentimientos llegas a la comunidad del Escolasticado?

P. Andrés: “Con la alegría de visitar a los hermanos de América Latina, de manera especial a los hermanos que animan la CLAS; también para ver cómo van los procesos de formación y desde luego para visitar la linda tierra de Colombia”.

Hno. John: ¿Cuál es el motivo de tu venida?

P. Andrés: “El motivo de mi venida es la reunión del consejo de la CLAS, ya que parte de mi responsabilidad es estar presente en esos encuentros, para acompañar y animar a los miembros del Consejo de la CLAS. Asimismo, también quiero seguir motivando el trabajo de la pastoral vocacional a través de los medios de comunicación social”.

P. Julián – Provincial de la Provincia Inmaculada Virgen, Argentina y Chile


Hno. John: ¿Con qué sentimientos llegas a la comunidad del Escolasticado?

P. Julián: “Con la alegría de saber cómo va el proceso del Escolasticado; cómo se está llevando a cabo el programa de formación”.


Hno. John: ¿Cuál es el motivo de tu venida?

P. Julián: “El motivo es la reunión anual del Consejo de la CLAS, sobre todo el asunto del Escolasticado y su futuro”.

martes, 9 de marzo de 2010

Estación Eymard - A força da Eucaristia



En la estación de esta semana escucharemos de Ir. Míria T. Kolling (religiosa do Imaculado Coração de Maria, compositora de música litúrgica): A força da Eucaristia

Saiba mais um pouco sobre a historia dessa música contada pela própria autora:

O povo de Deus me pergunta muito como e por que nascem os meus cantos, o que é uma curiosidade interessante, sobretudo em se tratando da música para o culto, para a liturgia. Quando lhes conto das minhas experiências de vida e de Deus que se fazem música, ficam tocados e cantam de modo diferente, como que encarnando os mesmos sentimentos que me inspiraram ao rezar o meu canto.

Uma das músicas que mais tem falado ao coração do povo, A força da Eucaristia, nasceu na década de 1990, de uma emocionante e indizível experiência de Deus acontecida na Áustria, quando lá segui os passos de nossa Fundadora, Bárbara Maix, que veio à luz em Viena no ano de 1818.

Foi na manhã de um domingo ensolarado, vinda de Viena, que lhe segui os passos na pequena St. Florian, adentrando a graciosa igreja barroca, onde, por coincidência providencial de Deus, se iniciava a Celebração Eucarística. A emoção que já era grande, culminou quando se iniciaram as leituras do 19º Domingo do Tempo Comum (Ano C).

A primeira – 1Rs 19,4-8 – apresentava o profeta Elias perseguido e cansado pelo deserto, pedindo a morte. Em vez disso, Deus lhe manda água e pão, pelas mãos de um anjo, que o toca e diz: “Levanta-te e come!”, prefigurando a Eucaristia, passagem depois proclamada no Evangelho de João. Impossível dizer o que aquela Palavra provocou em mim. Algo tão forte e profundo, que não cabe em palavras, e por isso mesmo se fez música.

Por entre abundantes lágrimas, fiz a minha síntese vital: “As circunstâncias são outras, séculos me separam da experiência do profeta e da nossa Fundadora, mas Deus é o mesmo, e é este Pão da Vida que hoje me faz caminhar, me sustenta e impele para frente!...” E assim, a música foi tomando forma no meu coração tocado pela graça, o que naturalmente a assembleia percebeu, uma vez que eu chorava muito... Chegaram a me perguntar se eu precisava de ajuda, sem imaginar que meu auxílio já tinha vindo do céu, pela graça daquela experiência.
Porém o mais incrível ainda estava por acontecer: após a Missa, uma longa espera no ponto do ônibus que me levaria até Linz, e lá tomar o trem para Salzburg. Adormeci de cansaço, e quando escutei o barulho do ônibus chegando, acordei sobressaltada, pondo-me a correr para alcançá-lo... Foi então que me estatelei no chão, esfolando 10 pontos do corpo, a ponto de parar no Pronto Socorro.

Mais tarde, no trem, mancando e contemplando as belas montanhas do interior austríaco, enquanto viajava, eu repetia a mim mesma: “Levanta-te, Miria, e come, pois tens ainda um longo caminho a percorrer!... Te faço caminhar, vale e monte atravessar, pela Eucaristia!...”. A música havia tomado conta de mim!...
Portanto, uma experiência inexplicável em palavras, mas que o coração sabia vir de Deus em forma de inspiração, algo misterioso que não depende de nós, mas vem do Doador de todos os dons, como dádiva do céu, quando e como Ele quer.

Por isso mesmo, quando se ouve ou canta uma música, é preciso ver e sentir por trás das notas e palavras, além do texto e melodia, o espírito que lhes deu vida, a história que os gerou como experiência religiosa. Gustav Mahler, grande compositor austríaco, tem razão ao afirmar que “O melhor da partitura está atrás das notas.” A verdadeira música é escrita com o coração e a vida.
A força da Eucaristia tem ajudado a muitos em momentos difíceis de sua vida. Está gravada no CD Graças, Senhor! (Paulinas-COMEP) e no CD Venham para a Ceia do Senhor (Paulus). De fato, quem se alimenta da Eucaristia pode tropeçar e cair, mas se levanta sempre de novo, sustentado e fortalecido pelo Pão e a Água da vida que nos fazem caminhar rumo à Eterna Fonte!

O que mais posso desejar senão que também os meus cantos encontrem espaço no coração dos irmãos e lá se façam prece, súplica e louvor, ajudando-os a entrar em comunhão com Deus?... Se isto acontecer, também eu terei cumprido minha missão de ser instrumento sintonizado com o Divino Músico, canal da graça de Deus para os irmãos!
Fonte: Adaptado desde CatolicaNet

Mensagem das Servas SSS


Parabéns pela publicação! Está excelente!


Continuem com coragem e criatividade. Que neste ano de preparação aos 200 anos do nascimento de S. P. Julião Eymard possamos nos impregnar do seu espírito e carisma, para anunciarmos a Eucaristia como fonte da verdadeira vida e libertação! União nas orações e no IDEAL!


Ir. Maria Célia, SSS

lunes, 8 de marzo de 2010

A PROPOSITO DEL DIA INTERNACIONAL DE LA MUJER DEL 2010-03-08 - Por Álvarosss

Una realidad que constatamos desde diversas situaciones que se tabulan desde la opinión femenina sobre este día es que muchas de las entrevistadas se inclinan hacia una opción de vida de madres solteras, cerca de 70% de ellas la prefieren a vivir con el padre de sus hijos. 77% de ellas consideran que son discriminadas en Colombia por diversas situaciones y creen que aún hay un machismo muy alto en América Latina y otros continentes. Podríamos seguir enumerando muchas situaciones más como son el grado de su participación política en los diversos parlamentos, en Colombia alcanzan apenas 12%, en relación con la propiedad de la tierra apenas alcanzan 2%, en relación con la acumulación de la riqueza económica apenas llegan al 1%; el 86% de los casos de violencia intrafamiliar son contra mujeres y niñas, más de 30% de ellas sufren violaciones sexuales a lo largo de sus vidas.

Todo esto nos deja mucho camino que recorrer desde aquel 1857 donde se dio el martirio de estas mártires de una revolución pacífica para lograr un equilibrio de géneros, y de aceptar los roles que a cada uno nos corresponde asumir; para lograr una sociedad diferente, más participativa y justa.

Rita que puede representar a muchas de las mujeres, que con 6 hijos que va sacando adelante antes de llegar a los 40 años nos dice que a propósito de este día ha tenido momentos muy tristes y en contraste otros muy consolados y de alegría cuando sus hijos han tenido detalles, le ha cantado una canción, le han brindado un abrazo sincero y uno que otro amigo u amiga reconocido sus valores, su fortaleza, su tesón por no dejarse vencer por la adversidad, las duras jornadas de trabajo y de transito de su hogar al trabajo y de este de vuelta de nuevo a su casa.

Esta Rita puede representar a aquellas miles de mujeres desplazadas por la violencia en un país como Colombia que se ufana de seguridad democrática, añadiendo, otros índices y sufrimientos para ellas como son sus hijos asesinados por una guerra que no comprenden, ni entienden, bien sea por la guerrilla, los paramilitares, la violencia política camuflada, o el nombre original que se han inventado por algunos asesinatos obtenidos por fuerzas del Estado llamados: “los falsos positivos”. ¿Hasta cuándo aguantará tu tesón mujer de nuestro pueblo con tantos embates contra tu dignidad, familias, proyectos, búsquedas, etc?
Álvarosss

domingo, 7 de marzo de 2010

Mensagem para o dia das mulheres (Nos envia nossa irmã Viviane - Sete Lagoas BR)


Mulher toma o teu cântaro e vai...

Anuncia que és mulher, mulher como tantas neste mundo, mas não deixes de dizer que: Tu és mulher apaixonada, mulher fecundidade gerando o novo, mulher que ama porque é livre. Mulher capaz de "quebrar o frasco" e derramar o bálsamo sobre os irmãos, de inundar a sala de perfume.

Tu és mulher ungida - consagrada, encarnada na história, sem medo de amar, de lutar, e sem ódio de "brigar" pela justiça. Tu és intercessora para que a "água se transforme em vinho", o pão seja partilhado, para que o pequeno seja olhado, a mulher seja acolhida, o homem ajudado, e o "rosto materno" de Deus revelado.

Sim, toma o teu cântaro e vai...

Derrama as flores de teu jeito feminino e enfeita este mundo tão quebrado... Abre teu útero e gera o novo porque tudo está tão velho e machucado... Rasga o espaço que é só teu... Abraça, acolhe, gera, partilha, reza, ama, chora, vibra... mas não esquece: Tudo é Dom. Tu és um Dom!

Inclina teu coração e reza: Deus Pai-Mãe, teu amor me fez mulher. Tua ternura maternal me inunda, como água derramada na vasilha, enchendo-lhe todos os cantos. Jesus - Irmão, obrigada por escolher a mulher como tua mãe, esposa e discípula. Espírito, Deus da vida e da comunidade, fecunda nossa vida, dá-nos ousadia e coragem! Integra mulher e homem, parceiros de um mundo novo e mais irmão.

Amém.

sábado, 6 de marzo de 2010

Sugestão de leitura: O poder da cruz na espiritualidade do ser humano


“O cristianismo não descobriu a cruz. Ao contrário, a cruz é um símbolo importante em todas as religiões.” É com essas palavras que Anselm Grün inicia o primeiro capítulo de seu novo livro, A cruz — A imagem do ser humano redimido, publicado pela PAULUS.


Com escritos cativantes, a obra inspira nova reflexão teológica e espiritual sobre a cruz, explanando sua simbologia e conduzindo o leitor a lidar, de modo mais consciente, com as muitas cruzes presentes no cotidiano. O autor explica no livro que, independentemente da morte de Jesus na cruz, este símbolo já era visto como sinal de salvação no Antigo Egito, na Ásia, na Europa — especialmente em Roma —, na Índia e, ainda, na América Latina. O caminho percorrido por Grün apresenta o significado da cruz para os cristãos depois da crucificação de Jesus e os aspectos espirituais dessa imagem já presentes naquelas civilizações. “Os cristãos adotaram as idéias de outras religiões que viram na cruz um sinal de salvação: céu e terra, luz e trevas, Deus e ser humano são vinculados entre si. Aquilo que outras religiões viram na cruz —assim pensava os cristãos daquela época — cumpriu-se na morte de Jesus na cruz e em sua ressurreição”, relata o autor.

Dessa forma, em A cruz — A imagem do ser humano redimido o significado da cruz segue considerações que exploram contextos sólidos. As interpretações presentes no livro sobre esse tema, feitas pelo provável maior teólogo alemão depois da Segunda Guerra Mundial, Karl Rahner, pelos teólogos evangélicos Paul Tilich e Jürgen Moltmann e pelo psicanalista suíço Carl Gustav Jung, confirmam a análise.

Acima de tudo, o autor concentra-se em abordar o significado teológico, psicológico e simbólico da cruz para a devoção do ser humano hoje. Para esse sinal de esperança, não há dificuldade que não possa ser superada, trevas que não possam ser convertidas em luz e sofrimento que não possa ser transformado em vida nova.

Anselm Grün, nascido em 1945, coordena como ecônomo monástico os empreendimentos econômicos da Abadia de Münsterschwarzach. É o autor cristão mais lido em língua alemã e estimado por muitas pessoas como orientador espiritual e pastor de almas. Dezenas de milhares de pessoas assistem anualmente às suas conferências.

jueves, 4 de marzo de 2010

16º Congresso Eucarístico Nacional (Brasil)


Está pronta a programação oficial do 16º Congresso Eucarístico Nacional (Brasil)

O evento inicia no dia 13 de maio, às 19hs com a Missa de Abertura e se encerra, no dia 16 de maio, com a Missa de Encerramento, às 09h30 da manhã, ambas realizadas na Esplanada dos Ministérios – Brasilia.

Estão previstos para os quatro dias de evento: adoração ao Santíssimo Sacramento, celebrações eucarísticas, reflexões, exposições, vigília, palestras e evangelização. A organização lembra que todos os eventos são gratuitos.

O ponto central do Congresso será na Esplanada dos Ministérios, mas a programação envolverá outros locais, como o Ginásio Nilson Nelson, Centro de Convenções Ulysses Guimarães, Complexo Cultural do Museu Nacional da República e a paróquia Nossa Senhora do Lago.

Fonte: CNBB

Reflexionando...

"Chicken ala Carte"

Les invitamos a participar de la reflexión semanal:
¿Qué estas imágenes hablan para nosotros hombres y mujeres de la Eucaristia?

Miren y dejen sus comentarios.

Participe da nossa reflexão semanal:

O que estas imagens falam para nós homens e mulheres da Eucaristia?

Assistam ao vídeo e deixem seus comentários.




martes, 2 de marzo de 2010

Indo ao deserto do coração...


Lá posso ir mais além
Orar o Divino
Deixar seu Espírito repousar e mover em mim
Nutrir do Seu Ruah
Meu hálito, meu consolo
Que sintoniza, alimenta, ordena, edifica
Plenifica o viver
A cada inspiro, sinto o sopro de vida entranhando
Consumindo toda existência, silenciosamente
A revitalizar minhas realidades

Ir ao deserto do coração...
Onde há um profundo manancial
Jorrado como puro regato
Aos espaços mais secos
Onde ainda persistem as fraquezas, os medos, os vícios...
Sua água é viva e limpa: converte, renova, purifica e sacraliza

Ir. Gleidson, sss

lunes, 1 de marzo de 2010

De corazón abierto

Nuestra gratitud y bienvenida a nuestros especiales amigos seguidores del blog:)

Nosso agradecimento e boas-vindas aos nossos especiais amigos seguidores do blog:)

Sérgio Lacerda - Andrés Taborda, sss - Daniel Dropulich, sss - John Carlos, sss - Marcelo Cervetti, sss - Ghimena Forte - Ederson Cardinali - Liduína Maria Lsss - Viviane Dutra, Lsss - Jerosleo Pereira - Willian Fausto - Victor Maurício, sss - Anyel Mesa, sss - Yan Amaral - Jesus Néres, sss.

Venga seguir también a nosotros en el provover de la fraternidad eucarística!

Estación Eymard. Música: Me robaste el corazón - De Alex Campos



Me robaste el corazón
Te adueñaste de mi vida
De tus labios brotan miel
Y tu dulce voz me arruya

Es hermoso estar dormido
Con el corazón despierto
Es tan agradable verte
Y tan dulce escuchar

Tu solo tu
Esperanza amado mio
Estas en los colores
De las rosas que florecen
Estas en mis canciones
En el viento y el mar

Me robaste el corazón
Aunque yo quede en el olvido
Y me gusta estar así
Con el corazón enamorado de ti