...Onde há um solo e um firmamento
Imensos, sem fim
Um recinto sagrado, lugar aberto, desdobrado
Sem trilhas, apoiadas em esquemas intelectivos, que imobilizem os afetos
Apenas um intento: atravessá-lo, sempre e mais
Ir ao deserto
Passo por passo, pedra por pedra, montanha por montanha
Transitar nos horizontes da mente e do espírito
E adentrar em suas migalhas sensitivas
Traspassar a mim mesmo
Volatilizar os condicionamentos lançando-os ao vento
Desnudar o olhar obnubilado[1]
Ver o invisível, o oculto do mistério, e contemplar o íntimo do íntimo
O EU que sou sem metade nem pedaços...
Imensos, sem fim
Um recinto sagrado, lugar aberto, desdobrado
Sem trilhas, apoiadas em esquemas intelectivos, que imobilizem os afetos
Apenas um intento: atravessá-lo, sempre e mais
Ir ao deserto
Passo por passo, pedra por pedra, montanha por montanha
Transitar nos horizontes da mente e do espírito
E adentrar em suas migalhas sensitivas
Traspassar a mim mesmo
Volatilizar os condicionamentos lançando-os ao vento
Desnudar o olhar obnubilado[1]
Ver o invisível, o oculto do mistério, e contemplar o íntimo do íntimo
O EU que sou sem metade nem pedaços...
Ir. Gleidson, sss
"Ver o invisível, o oculto do mistério, e contemplar o íntimo do íntimo"
ResponderEliminarEsta semana em que a liturgia nos conduz aos nossos desertos, vou rezar tambem seu poema. Ver o oculto, contemplar o intimo. A oracao me fará viver a riqueza desse tempo. Parabens pelo mistica ajuda, Gleidson. P. Francisco Junior, SSS
Gleidson, lindo poema!
ResponderEliminar"Apenas um intento: atravessá-lo, sempre e mais" para descobrirmos o essencial, supérfluo e prejudicial e principalmente as sugestões de Deus dentro de nós.
A mística do deserto , fonte de maturidade cristã...
Continue esvrevendo...
Viviane