Em declarações ao departamento de comunicação do Patriarcado de Lisboa, Dom José Policarpo defende que “nem sempre o ato de evangelizar tem sido concebido com essa exigência fundamental do amor, da caridade de Jesus Cristo pelo mundo, e de comunicar o mistério com a mesma veemência de amor”.
A questão fundamental que hoje se coloca é saber em que medida aqueles que trabalham na Igreja levam a cabo essa missão “apenas como uma tarefa programada ou o fazem com paixão”.
A pedagogia defendida pela carta pastoral deve ser aplicada “a todos aqueles que quiserem viver profundamente a sua vocação cristã”, independentemente do caminho que escolheram.
O cardeal Policarpo dá como exemplo o matrimónio: “Se o leigo casado não vive o seu casamento como caminho de santidade, como é que ele pode evangelizar? Nem sequer evangeliza a própria família”.
“Sem este dinamismo, sem este ardor, os leigos estão condenados a executar tarefas”, afirma.
Por agora, as propostas feitas no documento vão ainda ser estruturadas, nas suas diversas formas de ser, mas D. José Policarpo garante que quem quiser participar “terá meios de aprofundamento e de preparação”.
Fonte: ZENIT
No hay comentarios:
Publicar un comentario