Meditação escrita por Dom Jesús Sanz Montes, OFM, arcebispo de Oviedo, administrador apostólico de Huesca e Jaca, sobre o Evangelho deste domingo (Jo14,23-29), 6º da Páscoa.
Esta passagem começa com uma expressão que nos aproxima implicitamente da fé de Nossa Senhora: guardar a Palavra de Deus e deixar que Ele nos ame, fazendo morada em nós.
Maria amou o Senhor guardando suas palavras e vivendo-as; por isso todos a chamariam de bem-aventurada, começando pelo próprio Jesus. E por isso também seu coração foi constituído morada de Deus, onde encontrar sua Presença e onde ouvir sua Voz. Esta foi a grandeza de Maria e a mais alta maternidade. Amar a Deus é guardar, assim, sua Palavra, como fez Maria, deixando que faça e diga em nós, inclusive para além do que o nosso coração é capaz de compreender.
Jesus faz uma promessa fundamental: o Pai enviará em seu nome um Consolador (um Paráclito), o Espírito Santo, para que ensine e recorde tudo o que Jesus foi mostrando e dizendo e que nem sempre foi compreendido nem guardado.
A vida "espiritual" é precisamente acolher esse Espírito prometido por Jesus, para que, em nós e a nós, ensine e recorde tantas coisas que não terminamos de ver nem compreender em nossa vida, tantas coisas que não fazemos "em memória de Jesus" e, por isso, nós as vivemos distraidamente, em um esquecimento que nos deixa o coração tremendo e acovardado também, como o daqueles discípulos, dividido por dentro e enfrentado por fora.
A alusão que fizemos a Maria para compreender o pano de fundo deste evangelho não é algo banal e piedoso. A Palavra cumprida de Deus se fez carne na Santa Virgem. Ela foi e é modelo de espera e de esperança quando todos se vão, fugindo para suas lágrimas, suas cidades, suas tarefas ou suas casas fechadas e trancafiadas.
É como uma "primeira entrega" do que Deus daria àqueles homens, quando, com Maria, recebem, em Pentecostes, o cumprimento disso que agora lhes era prometido. E o que foi prometido a eles também é prometido a nós. Não é em vão que o povo cristão aprende a esperar este Espírito Consolador com Maria e a guardar as Palavras de Deus como Ela, neste tempo florido de maio.
Esta passagem começa com uma expressão que nos aproxima implicitamente da fé de Nossa Senhora: guardar a Palavra de Deus e deixar que Ele nos ame, fazendo morada em nós.
Maria amou o Senhor guardando suas palavras e vivendo-as; por isso todos a chamariam de bem-aventurada, começando pelo próprio Jesus. E por isso também seu coração foi constituído morada de Deus, onde encontrar sua Presença e onde ouvir sua Voz. Esta foi a grandeza de Maria e a mais alta maternidade. Amar a Deus é guardar, assim, sua Palavra, como fez Maria, deixando que faça e diga em nós, inclusive para além do que o nosso coração é capaz de compreender.
Jesus faz uma promessa fundamental: o Pai enviará em seu nome um Consolador (um Paráclito), o Espírito Santo, para que ensine e recorde tudo o que Jesus foi mostrando e dizendo e que nem sempre foi compreendido nem guardado.
A vida "espiritual" é precisamente acolher esse Espírito prometido por Jesus, para que, em nós e a nós, ensine e recorde tantas coisas que não terminamos de ver nem compreender em nossa vida, tantas coisas que não fazemos "em memória de Jesus" e, por isso, nós as vivemos distraidamente, em um esquecimento que nos deixa o coração tremendo e acovardado também, como o daqueles discípulos, dividido por dentro e enfrentado por fora.
A alusão que fizemos a Maria para compreender o pano de fundo deste evangelho não é algo banal e piedoso. A Palavra cumprida de Deus se fez carne na Santa Virgem. Ela foi e é modelo de espera e de esperança quando todos se vão, fugindo para suas lágrimas, suas cidades, suas tarefas ou suas casas fechadas e trancafiadas.
É como uma "primeira entrega" do que Deus daria àqueles homens, quando, com Maria, recebem, em Pentecostes, o cumprimento disso que agora lhes era prometido. E o que foi prometido a eles também é prometido a nós. Não é em vão que o povo cristão aprende a esperar este Espírito Consolador com Maria e a guardar as Palavras de Deus como Ela, neste tempo florido de maio.
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