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sábado, 6 de marzo de 2010

Sugestão de leitura: O poder da cruz na espiritualidade do ser humano


“O cristianismo não descobriu a cruz. Ao contrário, a cruz é um símbolo importante em todas as religiões.” É com essas palavras que Anselm Grün inicia o primeiro capítulo de seu novo livro, A cruz — A imagem do ser humano redimido, publicado pela PAULUS.


Com escritos cativantes, a obra inspira nova reflexão teológica e espiritual sobre a cruz, explanando sua simbologia e conduzindo o leitor a lidar, de modo mais consciente, com as muitas cruzes presentes no cotidiano. O autor explica no livro que, independentemente da morte de Jesus na cruz, este símbolo já era visto como sinal de salvação no Antigo Egito, na Ásia, na Europa — especialmente em Roma —, na Índia e, ainda, na América Latina. O caminho percorrido por Grün apresenta o significado da cruz para os cristãos depois da crucificação de Jesus e os aspectos espirituais dessa imagem já presentes naquelas civilizações. “Os cristãos adotaram as idéias de outras religiões que viram na cruz um sinal de salvação: céu e terra, luz e trevas, Deus e ser humano são vinculados entre si. Aquilo que outras religiões viram na cruz —assim pensava os cristãos daquela época — cumpriu-se na morte de Jesus na cruz e em sua ressurreição”, relata o autor.

Dessa forma, em A cruz — A imagem do ser humano redimido o significado da cruz segue considerações que exploram contextos sólidos. As interpretações presentes no livro sobre esse tema, feitas pelo provável maior teólogo alemão depois da Segunda Guerra Mundial, Karl Rahner, pelos teólogos evangélicos Paul Tilich e Jürgen Moltmann e pelo psicanalista suíço Carl Gustav Jung, confirmam a análise.

Acima de tudo, o autor concentra-se em abordar o significado teológico, psicológico e simbólico da cruz para a devoção do ser humano hoje. Para esse sinal de esperança, não há dificuldade que não possa ser superada, trevas que não possam ser convertidas em luz e sofrimento que não possa ser transformado em vida nova.

Anselm Grün, nascido em 1945, coordena como ecônomo monástico os empreendimentos econômicos da Abadia de Münsterschwarzach. É o autor cristão mais lido em língua alemã e estimado por muitas pessoas como orientador espiritual e pastor de almas. Dezenas de milhares de pessoas assistem anualmente às suas conferências.

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